17 janeiro 2012

Como as árvores... Vou morrer de pé!

Apesar de tudo, hei-de morrer de pé, como as árvores.
Posso ficar sem ramos, mas o meu troco há-de morrer de pé, como as árvores.
Hei-de rir, hei-de chorar, hei-de sofrer mas hei-de morrer de pé, como as árvores.
Podem não ser sinceros comigo, podem até ser cínicos e hipócritas, falsos e mentirosos, que não me importo, porque hei-de morrer de pé, como as árvores.
Também não me importo de perceber que estou a perder alguns dos meus ramos mais verdes, alguns dos galhos mais viçosos, o meu tronco menos forte, mas como tenho grandes raízes vou morrer de pé, como as árvores.  

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